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Prévia da inflação: preços dos alimentos e bebidas têm quarta queda seguida em setembro

Em agosto, esse grupo recuou 0,53%. A alimentação no domicílio teve redução de 0,63% nos preços em setembro, ante a variação de -1,02% observada em agosto. As quedas do tomate (-17,49%), da cebola (-8,65%), do arroz (-2,91%) e do café moído (-1,81%) impactaram o resultado. No lado das altas destacaram-se as frutas, cujos preços subiram, em média, 1,03%.

Em relação à alimentação fora do domicílio, ocorreu desaceleração de agosto (0,71%) para setembro (0,36%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 1,44% em agosto para 0,70% em setembro) e da refeição (de 0,40% para 0,20%).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,76% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 5,32%, acima dos 4,95% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a taxa havia sido de 0,13%.

O IPCA-15 de setembro aponta que a maior variação e o maior impacto positivo no resultado vieram do grupo Habitação, com 3,31% e 0,50 p.p., respectivamente. Além de Habitação, quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês de setembro: Vestuário (0,97%), Saúde e cuidados pessoais (0,36%), Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%). Alimentação e bebidas (-0,35%), Transportes (-0,25%), Artigos de residência (-0,16%) e Comunicação (-0,08%) apresentaram variação negativa.

Responsável pela maior variação e o maior impacto no índice deste mês, o grupo Habitação voltou a mostrar expansão frente a agosto, quando caiu 1,13%. Após a queda de 4,93% no mês passado, os preços da energia elétrica residencial, subitem com maior impacto positivo no IPCA-15 de setembro (0,47 p.p.), subiram 12,17%, contribuindo para o resultado do grupo. Houve o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Além disso, a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionou R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. Também ocorreu reajuste tarifário de 4,25% em Belém (11,38%), a partir de 7 de agosto.

Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto (0,02%) foi reajustada em 4,97% em Salvador (0,31%), a partir de 18 de julho, e o resultado do gás encanado (0,19%) foi consequência do aumento de 6,41% nas faturas em Curitiba (3,32%), a partir de 1° de agosto, e da redução média de 1,22% nas tarifas do Rio de Janeiro (-0,66%), também a partir do mesmo dia.

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