
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem atuado como uma ‘ponte’ entre o Centrão e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tentativa de manter os cargos do bloco dentro da estrutura do Palácio do Planalto, após a ofensiva dos últimos dias.
Segundo informações do canal CNN Brasil, Lira teria ligado para a ministra da Secretaria de Relações Instituições (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), após a petista exonerar membros do centrão de postos na Caixa Econômica, uma retaliação aos partidos que não votaram pela manutenção da MP 1303/2025, derrubado pela Câmara na última semana.
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Lira teria pedido que a ministra tratasse a situação com “cautela” para não afastar qualquer chance de aproximação entre centrão e Planalto. O ex-presidente da Câmara foi o responsável pela indicação de Carlos Vieira para o comando da Caixa Econômica Federal.
Emendas
Mais cedo, nesta terça-feira, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o governo pode cortar mais de R$ 7 bilhões em emendas parlamentares para adequar o orçamento de 2026.
A medida passou a ser elaborada após a derrubada da MP, que garantiria maior arrecadação para a União no próximo ano.
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