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Tarifa zero em Salvador? Oposição cria frente parlamentar e pressiona prefeito

Ônibus de Salvador –

O debate sobre a tarifa zero nos transportes públicos chegou a Salvador. Na capital, o tema avançou na Câmara de Vereadores com a criação de uma frente parlamentar mista que discutirá o assunto.

O que chama atenção é que a composição deste colegiado especial é formado apenas por vereadores da bancada de oposição, sem nenhum nome governista no quadro de membros.

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A medida ganhou forma na última segunda-feira, 20, conforme publicado no Diário Oficial do Legislativo (DOL). Entre os membros estão os seguinte nomes:

  • Professor Hamilton Assis (PSOL), presidente da Frente Parlamentar;
  • Hélio Ferreira (PCdoB), vice-presidente;
  • Felipe Santana (PSD), membro;
  • Silvio Humberto (PSB);
  • Aladilce Souza (PCdoB);
  • João Claudio Bacelar (Podemos);
  • Randerson Leal (Podemos);
  • David Rios (MDB), suplente;
  • Marta Rodrigues (PT), suplente.

A nova frente parlamentar vai debater a viabilidade de uma total isenção de tarifas nos ônibus da cidade.

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Atualmente, os soteropolitanos desembolsam R$ 5,60 para utilizarem o serviço.

Governo Lula também discute tarifa zero

Uma das grandes apostas para o fim do mandato do governo Lula (PT) é estabelecer a tarifa zero para os transportes públicos do país. A viabilidade da medida vem sendo amplamente estudada pela equipe econômica da gestão, a pedido do próprio mandatário.

A fim de avançar com o projeto, o Ministério da Fazenda vem se debruçando em antigos estudos já encomendados pelo governo que perpassam sobre o financiamento do setor de transportes.

“Tem vários estudos que estão sendo recuperados pela Fazenda para verificar se existem outras formas mais adequadas de financiar o setor”, acrescentou Haddad.

O que diz Bruno Reis sobre tarifa zero?

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), voltou a ironizar a possibilidade de tarifa zero, sugerida por membros do governo Lula.

Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o custo anual do transporte público, no município, é superior a R$ 1,33 bilhão, valor que está acima da capacidade de orçamento da atual administração.

“Alguém vai ter que pagar essa conta. Vamos parar de piada, de conversa fiada, de enrolar a população. Se o governo federal assumir, terá todo o nosso apoio. Porém, os municípios não têm condições de bancar isso sozinhos”, disse à época.

Segundo Bruno, a proposta só será viável se de fato o governo federal bancar parte do custo do sistema — o plano vem sendo estudado pela gestão do presidente Lula (PT), mas não teria condições de ser implementado já em 2026, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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